sábado, 30 de maio de 2009

Na mesa de bar..


Meu corpo está expandindo

Os meus piores desejos.

Ele disse que eu podia

conhecê-la mais intimamente.


Hoje, só quero ser o que não sou

Tenho medo de ser lacrimogênio

Vou vender minh'alma aos diabos do amor

Ainda não senti nada de decente.


Mas a decência não está

Ao meu alcance.

Diga-me caro amigo,

O que devo fazer?

Voltar e regredir um amor...

Ou deixar tudo pra trás

E ser infeliz, dar o braço a torcer,

E pensar só nela?

Serei um fraco.


Eu que sempre fui vão

Em meus casos bobos

Te quero como inspiração

E você não consegue ser,

Sem coisas em comum,

Não tem graça te ter.

Nosso amor entre aspas,

De carinho, as raspas.


Sinto-a compartilhar seus

Amores que passaram sem ama-la

E pede a mim o que não conquistou

Penso que vou fazê-la sofrer

Sou um inconstante..

Que vive apenas pra satisfazer o que não sou.


Escuta, quero te dizer...

Trago amor..

E solidão aos montes.

Me ensina, quero aprender,

Do amor, como usar?


Você que sabe como desusar...


Pensa, meu amigo...

A solidão é passageira, efêmera

Aprendi a desvirtuar-me de tudo

Que me faz desisitir...

Dos amores, das angústias e daquilo

que me lembra ela.


Não quero te falar..

Certas coisas ficam melhor

Escritas no papel.

Markoz Montello / Tarcito Lear

Nenhum comentário: