Meu corpo está expandindo
Os meus piores desejos.
Ele disse que eu podia
conhecê-la mais intimamente.
Hoje, só quero ser o que não sou
Tenho medo de ser lacrimogênio
Vou vender minh'alma aos diabos do amor
Ainda não senti nada de decente.
Mas a decência não está
Ao meu alcance.
Diga-me caro amigo,
O que devo fazer?
Voltar e regredir um amor...
Ou deixar tudo pra trás
E ser infeliz, dar o braço a torcer,
E pensar só nela?
Serei um fraco.
Eu que sempre fui vão
Em meus casos bobos
Te quero como inspiração
E você não consegue ser,
Sem coisas em comum,
Não tem graça te ter.
Nosso amor entre aspas,
De carinho, as raspas.
Sinto-a compartilhar seus
Amores que passaram sem ama-la
E pede a mim o que não conquistou
Penso que vou fazê-la sofrer
Sou um inconstante..
Que vive apenas pra satisfazer o que não sou.
Escuta, quero te dizer...
Trago amor..
E solidão aos montes.
Me ensina, quero aprender,
Do amor, como usar?
Você que sabe como desusar...
Pensa, meu amigo...
A solidão é passageira, efêmera
Aprendi a desvirtuar-me de tudo
Que me faz desisitir...
Dos amores, das angústias e daquilo
que me lembra ela.
Não quero te falar..
Certas coisas ficam melhor
Escritas no papel.
Markoz Montello / Tarcito Lear
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