quarta-feira, 2 de maio de 2012

...Penso, penso e desisto...
Finjo, finjo e me obrigo
A escutar o tumulto das moças desvairadas
Que antes amadas, enchiam-me de pudor.

...Sinto, sinto e sigo...
Correndo do último dia,
Do momento derradeiro
Que me fez voltar ao princípio
Antes estimado, agora desastrado e terminado.


Minto saudades daquilo que  me levaram
Sinto vontades concuspiscentes por transgredirem
meu âmago..
Desisto dos sentimentos antes cultivados interiormente
simplesmente pelo desgosto de não mais senti-los.


Markoz Montello

sexta-feira, 17 de junho de 2011

FUNÇÃO

Estou, intimamente, vivendo em função
Em função do outro, do mundo.
Não estou me reconhecendo,
levando em consideração o preceito da liberdade.


Mas, qual a verdadeira liberdade?
A do velho Sartre ou, dos mais velhos, Estóicos.
Não sei. Só sei que vivo em função.
Não do meu eu, tavez em função das coisas..


Vivo em função da Matemática,
Da Biologia,
Da Psicologia,
Das mais belas letras..
Mas, mais além, vivo em função da Filosofia..


Vivo em função de uma familia que molda-me,
De uma música que escuto para satisfazer meus sentimentos,
Aí, aí..Quer prova maior que essa de dependência?
Subjulgamos a música para ficarmos melhores das angústias

Opa, mais quem vive em função sou eu e não ela.

Ela..vivo em função dela.
Não só da música, mas dela.

Vivemos em função dele que nos trás ele ou ela.
No meu caso, Ela.

O amor é nossa maior necessidade..
A função do amor, assim como a música, também é subjulgar.

Subjulgar ele ou ela.

Viver em função...
Não temos outro caminho no mundo da práxis..

Vamos mudar o mundo?
Talvez, vivemos menos em função.
Mas, nunca sem ela.



Marcos Montello

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SER E CONTEMPLAR O VASCO.

Ser vascaíno não é simplesmente torcer por um time qualquer.
Ser vascaíno é saber que temos uma história de respeito e iguladade com outro.
Ser vascaíno é chorar na derrota, mas, mais ainda na vitória, mesmo quando essa vem com derrota.

Os torcedores vascaínos são diferentes de qualquer outro.
Ser vascaíno é passar 8 anos sem titulos de expressão,
E mesmo assim, continuar a expandir sua enorme torcida, contando suas glórias para os recém-nascidos.

É semear tradição e colher conquistas demasiadas.
Não é ser campeão do nada, é, nesse processo, lutar, brigar e, no fim, VIBRAR.
Ser vascaíno é faltar palavras para descrever a imensidão desse time de VENCEDORES.

Ser vascaíno é contemplar seus ídolos como DEUSES.
E saber que no olimpo de grandes vitórias, que é o nosso caldeirão
Tem, um deles, resguardando as nossas muralhas, essas, intransponiveis. 

Ser vascaíno é mexer com o coração...
E com a alma.

Ser vascaíno é não ter que provar nada a ninguém,
É saber que o futebol brasileiro nos deve uma grande parcela de consideração,
Pois, se não fosse o VASCO, não teriamos um Rei.

Enfim, ser vascaíno é isso..
É está interligado com a história..

Ser vascaíno é ser imortal..
É vivenciar uma GLÓRIA ETERNA!


Marcos Montello


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estamos.

Quero o tempero dos dias,
A flor com perfume exalando,
que faz expandir poesia,
essa concreta.


Não quero mais tanta dramatização,
Com o que vemos na televisão,
Pois a realidade também é concreta
A ferro e fogo.


A fé já não tem mais visão,
Já foi ultrapassada pela repetição dos acontecimentos,
Que antes nos colocava medo e nos faziam ser piedosos.


A piedade agora é dá o pão e esperar a recompensa,
Quando se faz o bem já se pede perdão,
Perdão encalcado no descaso da vida retilinea
E sem curvatura para escoar as lágrimas.


Somos senhores e servos dos dias.
Senhores do presente e do futuro,
Mas, mais ainda, servos do passado.


Marcos Montelo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aos poucos que aqui estão...

O instante da criação se dá num colar de corpos, num fugaz querer, bem ou mal, do supremo: o HOMEM! Distante daquilo que se chama desejo, a vivacidade, o ímpeto se sobrepõe. Igualmente, o morrer também é um instante, o da perda. Embora muitos digam que essa não é definitiva, não se enganem, é um finito. Podemos prevê, anteceder e até promover a agônia da morte, entretanto, Não a retardaremos por muito tempo, esse tempo não se estende até o sempre, mas sim, até o mais tarde. Sabe o que podemos fazer? Acumular felicidades do Nascer, Sofrer as tantas perdas do morrer e, Torcer para que tudo isso continue a acontecer.. Marcos Montello

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Novo.

Um dia fui felicidade, agora não tenho a noção do perder.
Tudo se transfigurou e me trouxe o vazio.
Queria, nem se fosse, uma gota d'água, um afago.
Não preciso mais de calma.

A calma só acalma o movimento,
Preciso de mais alma, para sair de déu em déu.
Bater à porta de todo mundo e deixar o pensamento fluir.

Não necessito mais da mesma coisa, pois o mundo já evoluiu.
Gravar figuras na mente já é babaquice, trazer consigo é tolice.
O novo, daqui a um segundo, já não é mais novo.

Tudo já ficou...já se transfigurou...já bateu em outra porta de novo.



Markoz Montello

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O que eu quero ser?

Todos que sonham com o sucesso, de repente se deparam com a realidade fria e cheia de obstáculos, então começam a derrubarem barreiras, que, mais tarde erguem-se cada vez mais altas; essas pessoas não sabem o verdadeiro significado da vitória, mas sim o incrivel gosto em ultrapassar o antes não imaginado. Ser e parecer não é a mesma coisa quando temos em cada uma das mãos duas coisas que podem ser e parecer alcançadas, uma é o utópico a outra, realidade como se mostra. O que temos que fazer é desejar ser aquilo, que de alguma forma, imaginamos ser o que não somos agora. Isso seria sonhar? Não! Seria projetar algo embasado por possibilidades que me levam a pensar uma realidade alcaçavel; agora como vamos fazer isso, depende de cada um, depende de cada visão de mundo, de cada ser inserido nesse globo com diversas naturezas humanas.



Markoz Montello