sábado, 30 de maio de 2009

Quem sabe um dia..



Meus sonhos e planos
Estão ficando acumulados
Minha vida está totalmente
parada...


Penso apenas em me suicidar
Estragar outras vidas que me
Querem bem...

As alternativas de saída da monotonia
Estão todas de cabeça pra baixo
E o descaso da multidão morta
Parece cada vez mais densa.


Vejo todo mundo iludido
E fazendo pedidos em vão
Todos levantando as mãos
calados e atados até os pés
implorando feito fiéis.


Corações palpitam precipitados
Esperando uma solução e, quem sabe,
Um perdão mesquinho do além,
Desesperado estou...
será que alguém me quer bem?


O que antes era paraíso
Se transformou em abismo
Onde não se dar pra olhar
O fim do pecipicio.


Ninguém pode hoje se dar
O luxo de perder o que ganhou
estamos cada vez mais egoístas,
prepotentes.
Nossas cabeças estão fervilhando
estupidez, pensamos apenas em nudez.

Os circos desceram as lonas longas
Mudaram os palahaços que antes
Só traziam alegria e no lugar colocaram
outras fantasias...


A felicidade me vem configurada,
Desviada pr'um outro lugar
Procurando fico, com esperança
de encontrar...


Terminando de contar uma
Linda lenda de encantar até
Reis e meretrizes...deixo os
Meus livres desejos, que todos,
Um dia, serem felizes...
Desejo isso apenas para vocês,
Pois estou cansado de viver
essa insistência irritante.



Markoz Montello













Na mesa de bar..


Meu corpo está expandindo

Os meus piores desejos.

Ele disse que eu podia

conhecê-la mais intimamente.


Hoje, só quero ser o que não sou

Tenho medo de ser lacrimogênio

Vou vender minh'alma aos diabos do amor

Ainda não senti nada de decente.


Mas a decência não está

Ao meu alcance.

Diga-me caro amigo,

O que devo fazer?

Voltar e regredir um amor...

Ou deixar tudo pra trás

E ser infeliz, dar o braço a torcer,

E pensar só nela?

Serei um fraco.


Eu que sempre fui vão

Em meus casos bobos

Te quero como inspiração

E você não consegue ser,

Sem coisas em comum,

Não tem graça te ter.

Nosso amor entre aspas,

De carinho, as raspas.


Sinto-a compartilhar seus

Amores que passaram sem ama-la

E pede a mim o que não conquistou

Penso que vou fazê-la sofrer

Sou um inconstante..

Que vive apenas pra satisfazer o que não sou.


Escuta, quero te dizer...

Trago amor..

E solidão aos montes.

Me ensina, quero aprender,

Do amor, como usar?


Você que sabe como desusar...


Pensa, meu amigo...

A solidão é passageira, efêmera

Aprendi a desvirtuar-me de tudo

Que me faz desisitir...

Dos amores, das angústias e daquilo

que me lembra ela.


Não quero te falar..

Certas coisas ficam melhor

Escritas no papel.

Markoz Montello / Tarcito Lear

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Á procurar


A determinação da minha vida
não sei o que é...
Não estou pronto pra ser
Algo acabado.
As pessoas pensam nos definir
por simples caracteristicas
fisicas-emoicionais...

Será que isso basta?

No momento, nada me basta!
Só quero viver intensamente
Pronto pra sentir as maiores loucuras
Sentir os melhores vicios...

Sou um viajante, um nômade
Capaz de enfrentar meus medos
Apenas para vangloria-me
De minhas vitórias.

Quais seriam elas?

A simples sensação de liberdade
que outrora me faziam perceber
como uma coisa insuportável.

Quero me abster das minhas
Mais ferrenhas crenças que
mamãe ensinou-me...

Quero fazer tudo ao contrário...
Quero matar...
Quero morrer...
Quero amar sem receber o amor...

Será isso possivel?

O possivel não me detém
Vou transgredi-lo simplesmente
Para depois não ficar remoendo-me
das desgraças que causei.
Markoz Montello