quinta-feira, 29 de julho de 2010

O que eu quero ser?

Todos que sonham com o sucesso, de repente se deparam com a realidade fria e cheia de obstáculos, então começam a derrubarem barreiras, que, mais tarde erguem-se cada vez mais altas; essas pessoas não sabem o verdadeiro significado da vitória, mas sim o incrivel gosto em ultrapassar o antes não imaginado. Ser e parecer não é a mesma coisa quando temos em cada uma das mãos duas coisas que podem ser e parecer alcançadas, uma é o utópico a outra, realidade como se mostra. O que temos que fazer é desejar ser aquilo, que de alguma forma, imaginamos ser o que não somos agora. Isso seria sonhar? Não! Seria projetar algo embasado por possibilidades que me levam a pensar uma realidade alcaçavel; agora como vamos fazer isso, depende de cada um, depende de cada visão de mundo, de cada ser inserido nesse globo com diversas naturezas humanas.



Markoz Montello

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Maria.

Encontro-me exilado em um farol bem alto,
De lá, vejo sob meus olhos, os cachos de Maria
Que passam irradiando uma simplicidade natural,
Aquela mesma simplicidade que me fez trancafiar-me.


Ela tem a sagacidade de uma meretriz
E a obediência de uma mulher grega,
Solitária, mas sempre disposta ao amor.


Tenho, todos os dias, horário marcado com Maria,
Entretanto, nunca tive a felicidade de um aceno, de um olhar.
Estou muito alto para qualquer tentaviva de retribuição.


De lá, longe, alto, isolado da terra, fico a desejar melhor sorte,
Para o próximo que se encantará por Maria, mas, dificilmente
Terá destino diferente, sendo que o amor ja possou por ela e teve a mesma odisséia de sofrimento.


Com um jeito faceiro e cheio de prisões
Consegue de qualquer pessoa um sorriso espontâneo,
Provoca entre as do mesmo sexo inveja e ódio..
Ódio que lhe deixa mais bela e desejavel, cada vez que é importunada por mulheres sem vida..


Maria é linda...Vou ficar a continuar a olha-la de longe, lá do alto, sem me importar com lá embaixo.




Marcos Montello

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cadê os antigos escritos?

Ando ausente de mim mesmo, estou erradio.
Perdi o caminho das letras, que antes me confortava.
Os poemas criaram morfo, o papel amarelou com o tempo..

Tento traçar uma direção novamente, não consigo.
Os pensamentos que fluiam tão espontâneamente
Desistiram de atingir-me e puseram-me enclausurado com o meu eu.

As articulações que moviam as minhas mãos ficaram duras, brutas.
Escrevo coisas vis, sem propósito algum, por favor,
Que emprestá-me outra mente? Daí-me luz!

Tentar voltar, sempre estou disposto.
Encontrar as palavrinhas que me embalavam
É minha sina. Vou atrás agora, de um lápis e uma
borracha para recomeçar e apagar tudo que criei.



Marcos Montello