sábado, 25 de abril de 2009

Talvez, seja o nosso último fim.

Não vim até aqui só pra
Começar mais uma contenda,
E sim pra te pedir perdão,
Esperando que me entenda.

As coisas que me falaste
Ontem, não me soaram
Como simples apelos morais
Que nos fazem pensar melhor...
E quando refletidas calmamente
Abrem-se os significados que
Estavam intrísecos.

Tu me disseste que te causei
Uma dor desmedida.
Agora te digo o que me convém:


A tua dor é abstração d'uma mente superficial
que consegue só sentir o agora, o presente; um lugar onde tú procuras desculpas para esconder os teu maiores
erros, consequentemente, meus maiores fracassos.



Venho de peito aberto,
De modo submisso, até
Ti para escutar as tuas razões
Que num momento qualquer,
Desprezei, sem sequer ouvir
Tuas opiniões.

Agora, nesse instante crucial,
Sinto uma falta imensa de nós dois.
A existência e a morte
Parecem estarem do mesmo lado
Elas querem correr para o oposto
Do jeito que fizemos, mas não conseguem.
Se entrelação.

Quero seguir esse mesmo caminho
Que nos leva juntos, até o fim
Da estrada de pedra, até o encontro derradeiro!

Para isso acontecer,
Vamos deixa o acaso nos
levar; e faremos um pacto
De não reclamar do destino,
Pois só ele sabe o que há de vír
Sem fazer promessas repentinas
das coisas instintivas que nos dizem respeito, querida.


Vamos! Sigamo-o!

De mãos dadas ao nosso encontro.



Markoz Montello









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