sábado, 14 de fevereiro de 2009

Amargura

A morte transparece ao meu viver
toda hora que me pego imaginando
nós dois sentados em frente ao mar
tentando te agradar e explicar que
o mundo é apenas sensações de...
coisas que poderiam ser...
Quando te sentes sozinha
eu te acolho da forma mais
amavél possivel...
te passando meu afago e
toda minha atenção ao
querer bem do teu coração,
Mas quando te recomponhes
esquece de tudo que fiz pra
ti levantar e passa a me desprezar
e ignorar sem pudor algum.
Com isso, aprendo que ser feliz, ser desejado,
depende muito de como se é notado...
Somos dois e ao mesmo tempo nenhum.
Não nos sentimos, mas nos admiramos.
Não fomos nada, mas quis tê-la.
Não nos perdemos, mas quis vê-la.
Agora parto com a certeza que
não te negaciei...nem te encontrei
Pensarei se te levarei para o finito
drama da minha amarga derrota... vida minha!
É, realmente não sei quem sou.
Ás vezes, penso que devo ser...
teu vassalo....outras, teu rei.
Pra ser sincero, acho que devo ser
aquilo que não imaginei...
Mas se imaginar é sonhar...
e sonhar é tentar ter e ser
aquilo que não sou...prefiro fenecer
sem perceber que a vida acabou
sem eu conquistar o tão esperado
amor.
Markoz Montello

Nenhum comentário: